Muito tempo
Fevereiro 25, 2018
Mar
sem tempo para este diário virtual.
Sinto falta da escrita, de me reconciliar com este confessionário mais ou menos privado. Mas a escrita, ainda que sendo como andar de bicicleta, se não a praticamos enferruja, fica presa nos nós em torvelinho que se formam na cabeça e no coração, enquanto não sabemos como desatá-los. É preciso alimentar a escrita e, nesse ato, alimentar também a nossa sede de ombro, de ouvidos atentos, de uma carícia no cabelo.